Claro, claro...com certeza
Na verdade eu mal me lembro
De algo diferente disso
Me passar pela cabeça
Nada com explicação ou previsível
Nada simples ou remediável
E também percebi que nem sequer existe um verde
Ao menos para mim... Daltônico inveterado
Não se explica para construir
E sim, se proclama a dor
Se mata o desejo
Se luta pra não desistir
Se cultiva o sorriso
Se confunde com o amor
Se escreve o coração
Se sacia o vício
Que motiva a minha mão
Quando explicamos algo
Automaticamente fica pra trás...
Quando sentimos algo
Sistematicamente vivemos mais...
Explicar, explicar e explicar
E depois? Vai... Quebra a cara!
Acho que minha tara é...
Ter uma tara!
Ultimamente...é querer escrever...
Sempre há mais o que conhecer...
Né?
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Um comentário:
Tem uma frase que diz assim: "Escrevo, escrevo, escrevo. e algo se agrava e se esclarece no ato de escreviver." Bom te ler André! Escreve mais! Não para explicar, só para sentir! Adorei. Beijo, Tati
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